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O Cliente Perfeito

Uma perspectiva diferente do mundo encantado do atendimento ao público!

O Cliente Perfeito

Uma perspectiva diferente do mundo encantado do atendimento ao público!

E a opinião dela é... #1

No outro dia pus-me a pensar que não poderia estar sozinha nesta luta para encontrar o cliente perfeito, ou para demonstrar o quanto os clientes não são perfeitos. E por isso mesmo, desafiei uns quantos colegas bloggers a darem as suas opiniões sobre a pertinente questão "mas afinal como é o cliente perfeito?" e a contarem, também, algumas das suas experiências! 

 

A minha primeira aliada é a Ana do blog Chic'ana, divirtam-se:

 

"Para mim o cliente perfeito é o cliente calmo e sem maldade. Hoje em dia, a pressa é uma constante, estamos sempre com pressa, pressa para ir para casa, pressa para ir de férias, pressa para os transportes, pressa, pressa, pressa, tanta pressa que nos esquecemos de aproveitar a vida e de saborear as pequenas maravilhas que ela nos proporciona. Esta pressa faz com que muitas vezes os clientes sejam rudes, sejam impacientes o que nos envolve numa onda de stress e de mau humor sem igual.
A situação que vou contar de seguida ocorreu há uns anos, em que uma amiga queria arranjar uns troquinhos extra para as férias, e, arrastou-me para ir efetuar uma demonstração de carnes brasileiras.
Ora, vem uma senhora ao fundo a empurrar o seu carrinho.
Chic’ Ana: A senhora quer provar esta delicia brasileira?
Cliente: Fazer uma brincadeira? Ora essa menina, eu já não tenho idade para isso.
Chic’ Ana: Não, não, eu perguntei se queria provar
Cliente: E ainda por cima saltar.. Já não consigo…
Eu olho para a senhora e começo a gesticular e a explicar que queria era que ela provasse a carne. No decorrer de toda esta mímica, a senhora percebeu que não devia ter o aparelho auditivo ligado, lá o ligou e ainda nos rimos um pouco. A cliente acabou por provar a carne e por gostar imenso e ainda comprou duas embalagens.
 
Ora, eu acho que tive a cliente perfeita! Calma, ponderada e sem qualquer maldade associada - Ela percebeu as coisas completamente erradas (nem quero imaginar o que ela percebeu) e, ao invés de partir para insultos, virar costas e seguir caminho, tentou compreender a situação, que teve vantagens para ambos os lados: para mim, que vendi, para a senhora que se fartou de agradecer por ter percebido que não tinha o aparelho ligado.
 
Não nos podemos esquecer que todos nós enquanto profissionais, temos clientes, e ao ter clientes queremos que eles tenham um determinado comportamento: calmo, assertivo, ponderado. Se desejamos este comportamento não nos podemos esquecer que por vezes os papéis se invertem e que eles esperam o mesmo de nós."

 

Obrigada Ana!